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Presidente Lula em visita a Cuba nega ter recebido carta de presos políticos

O Presidente brasileiro Lula da Silva disse ontem em Havana não ter recebido qualquer carta da parte dos grupo de 50 prisioneiros políticos cubanos e diz tal como o seu homólogo cubano Raúl Castro lamentar profundamente a morte do dissidente cubano Orlando Zapata Tamayo, na sequência de uma greve de fome de 85 dias em protesto contra as muito severas e desumanas condições de detenção em que se encontram muitos presos cubanos.
"Lamento profundamente que uma pessoa tenha morrido por greve de fome", declarou o presidente brasileiro, ontem, dia em que foi sepultado o prisioneiro de consciência, Orlando Tamayo, depois de 85 dias de greve de fome.
Acusado de ter ignorado a missiva da parte dos presos  cubanos apelando à libertação de Tamayo o presidente brasileiro adiantou:
"jamais deixaria de atender pessoas que se dirigissem à embaixada brasileira". "A solidariedade faz parte da minha vida", sublinhou.
Entretanto, o Presidente de Cuba, Raul Castro, afirmou «lamentar» a morte do preso político Orlando Zapata, cujo funeral decorre hoje com as autoridades cubanas a reforçarem as medidas de segurança.

Raúl Castro....

Um dia transcorrido após a primeira morte de um preso político cubano desde 1972,o Presidente cubano  Raul Castro exprimiu a sua «mágoa» num raro acto de contricção durante uma deslocação ao Porto de Mariel (ocidente), com o seu homólogo brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que vísivelmente embaraçado, disse também «lamentar profundamente» esta morte.
Em Cuba «não há torturas, nem execuções. Isso acontece na base (norte-americana) de Guantanamo», disse o irmão e sucessor do líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, em declarações à imprensa estrangeira, que estiveram durante algum tempo no site oficial Cubadebate.cu.

 Silêncio na Organização dos Estados Americanos
(citando a agência Lusa...)
Por seu turno, a promessa de  compremetimento e empenho na unidade latino-americana feita no México na terça-feira pelos chefes de Estado e de Governo dos países latino-americanos traduziu-se hoje num unânime silêncio face à morte de um dissidente político cubano, ao fim de 85 dias de greve de fome.
Este silêncio contrastou com as numerosas condenações do governo cubano por uma morte «evitável» e pelos apelos europeus e norte-americanos ao governo cubano para que liberte os presos políticos e garanta os direitos humanos.
-Um dirigente da oposição de Cuba classificou hoje os governos do continente sul-americano como «cúmplices» do governo cubano.
-"Não deixa de facto de ser triste a aparente cumplicidade dos vários governos sul-americanos para com um governo que continua a desrespeitar os direitos humanos... merecerão os direitos humanos assim tanta falta de atenção e respeito por líderes de estados que se dizem democráticos e respeitadores da vida e dignidade humanas??!"

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