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Grupo de "Trabalhadoras do sexo" integrará a marcha do 1º de Maio

Segundo notíciou o jornal o "Correio da Manhã" de quarta-feira dia 28 de Abril, as comemorações do dia 1 de Maio, Dia do Trabalhador, dia que se comemora mundialmente em memória das manifestações sindicais de Chicago, ocorridas no distante ano de 1886 integrarão um grupo de trabalhadores do sexo.
Origens do Dia  Mundial do Trabalhador
Naquele dia 1 de Maio de 1886, milhares de trabalhadores saíram às ruas de Chicago em manifestação contra a redução do horário de trabalho para 8 horas diárias, o que levou consequentemente à convocação de uma greve-geral em todos os Estados Unidos.
Nos dias seguintes,3 e 4 de Maio houve incidentes com a polícia,tendo a polícia morto alguns manifestantes no dia 3 de Maio e no dia 4 numa outra manifestação foi lançada uma bomba por desconhecidos para o meio dos polícias que começavam a dispersar os manifestantes tendo morrido sete agentes em consequência da explosão.
A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.
"Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário.
 A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes.
Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.
Em 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado.
 Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outro países.
Apesar de até hoje os estadunidenses se negarem a reconhecer essa data como sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos trabalhadores estadunidenses conseguiu que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias."
(in wikipédia-1ºde Maio)
As comemorações do 1º de Maio revestem-se assim de uma grande importância, no contexto histórico para os trabalhadores de todo o mundo, sendo celeradas um pouco por todo o mundo com manifestações e marchas sindicais.
Comemorações do 1º de Maio em Portugal
Em Portugal o Dia Internacional do Trabalhador só se passou a comemorar livremente a partir de 1974 e esta data passou a ser feriado nacional.
"Durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração deste dia era reprimida pela polícia.
O Dia Mundial dos Trabalhadores é comemorado por todo o país, sobretudo com manifestações, comícios e festas de carácter reivindicativo, promovidas pela central sindical CGTP-Intersindical (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical) nas principais cidades de Lisboa e Porto, assim como pela central sindical UGT (União Geral dos Trabalhadores).
No Algarve, é costume a população fazer pic-nics e são organizadas algumas festas na região."
(in Wikipedia-1º de Maio)
Comemorações do Dia Internacional do Trabalhador 2010 em Lisboa
Para este dia foi convocada uma manifestação do 1º de Maio, em que tomarão parte sindicatos de vários sectores de actividade e que decorrerá entre o Martim Moniz e a Alameda d.Afonso Henriques.
Esta manifestação destaca-se por ter a participação de um grupo de prostitutas e de outros trabalhadores da indústria do sexo.
Segundo noticiou o jornal "Correio da Manhã" do dia 28 de Abril:
Sexo: Vão vestidas de vermelho e levam cartaz
Prostitutas na manif do Dia do Trabalhador
Querem ser reconhecidas como pessoas e como trabalhadoras da indústria do sexo.
"Um grupo de prostitutas desfila no dia 1 de Maio na manifestação da CGTP/IN, entre o Martim Moniz e a Alameda, em Lisboa, integrado no movimento homossexual das Panteras Rosa e da UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta.
 Querem ser reconhecidas como pessoas e como trabalhadoras do sexo.
A presença de prostitutas e de prostitutos na manifestação do Dia do Trabalhador está a ser preparada com algum secretismo.
 A própria mobilização tem sido difícil, de acordo com o porta-voz do movimento Panteras Rosa, Sérgio Vitorino.
A iniciativa, diz, 'envolve pessoas cuja exposição pública pode criar dificuldades no seu dia-a-dia'.
Algumas prostitutas do Restelo, por exemplo, temem que familiares e amigos descubram que obtêm rendimento com a venda do corpo.
Segundo Salomé Coelho, vice--presidente da UMAR, todo o grupo irá vestido de vermelho ou, em alternativa, levará chapéus-de--chuva vermelhos e cartazes com a inscrição 'trabalhadoras do sexo'.
Os chapéus vermelhos, explica, são 'o símbolo da luta dos trabalhadores sexuais'.
'Dessa forma seremos todos vistos como trabalhadores do sexo, independente de o sermos ou não', disse Salomé Coelho.
O CM sabe que foram estabelecidos contactos com várias instituições que promovem apoio às prostitutas para estarem também presentes na manifestação.
Fonte da direcção da Obra das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor, em Lisboa, confirmou a realização da manifestação.
 As freiras que ajudam as prostitutas a encontrar uma solução profissional que lhes permita abandonar a prostituição não irão, contudo, desfilar.
'As mulheres irão estar presentes como trabalhadoras do sexo mas nós entendemos que não são trabalhadoras, mas sim vítimas.
Precisam de dar o salto para abandonar a prostituição', referiu a mesma fonte.
PORMENORES
PROSTITUTAS NACIONAIS
56 por cento da prostituição em Portugal é praticada por portuguesas, revela o relatório europeu da Tampep 8.
CGTP DESCONHECE
O sindicato organizador da manifestação desconhece a participação das prostitutas."
Legalização da Prostituição
A questão de se a prostituíção deveria ser legalizada ou não é uma questão bastante controvérsia dividindo mesmo as próprias "profissionais do sexo" e havendo também divergência de opiniões entre várias organizações e ONGs a este respeito.
Segundo o IOL Diário do dia 17 de Dezembro de 2007 um cidadão terá mesmo posto a circular na internet uma petição com vista à legalização daquelas actividades.
A petição pode ser vista no blog: "Legalização da casas de passe"
Sem procurar impor alguma opinião subjectiva da minha parte, caberá aos leitores munidos da informação necessária e dos argumentos pró e a favor opinarem sobre este assunto bastante controverso, que voltará a ser discutido de forma mais aturada neste blog.
Deixo entretanto estes dois vídeos do you tube sobre a prostituição de mulheres brasileiras em Portugal:

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1 comentário:

Zé Sousa disse...

Parabens amigo Sergio o seu trabalho esta brilhante uma abraço amigo

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